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Weekly Note

Economias da América Latina II

Breve análise da evolução económica recente: México e Colômbia

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Na continuação da weekly note da passada semana e com o propósito de completar a análise iniciada, divulgamos esta semana uma síntese dos mais recentes desenvolvimentos económicos de duas outras economias de relevo da América Latina: México e Colômbia.

México

No que se refere ao México, importa referir que o país tem sido fortemente abalado pela evolução do contexto pandémico. No final do mês passado, o Ministério da Saúde reviu em alta o número de mortes causadas pela pandemia, situando-se agora acima das 322 mil pessoas, ou seja, 60% acima ao publicado anteriormente. Após esta revisão, o México passou a ser o segundo país com mais mortes por Covid-19, a nível mundial, logo a seguir aos EUA e após ter ultrapassado o Brasil (https://www.bbc.com/news/world-latin-america-56558059). A baixa taxa de testagem da população poderá estar a ocultar o verdadeiro impacto da pandemia, em termos sanitários. A revisão do número de mortes realça também a gravidade da segunda vaga do surto viral. O programa de vacinação é lento e deverá demorar até que se alcance a imunidade de grupo.

O México reviu em alta o número de mortes causadas pelo Covid

Fonte: Gobierno de México

Em janeiro, o Índice Global de Atividade Económica (IGAE), considerado um indicador avançado do PIB, registou uma subida de 0,1%, em termos mensais, acima da estimativa flat de consensus. Numa base anual, o indicador caiu 5,4% versus uma redução de 2,7% em dezembro. A subida mensal reflete sobretudo a resiliência do setor industrial, mas nota-se que os setores mais dependentes da procura doméstica continuam muito pressionados. O output do setor industrial registou uma subida mensal de 0,2%, o oitavo aumento consecutivo. De facto, o outlook para o setor manufatureiro é positivo já que deverá beneficiar de uma economia norte-americana mais forte, o que poderá ajudar a compensar a fraqueza noutros setores como a construção, a mineração e o petróleo. A atividade no setor de serviços voltou a estar pressionada, tendo diminuído 0,1% em base mensal, a primeira queda verificada desde maio, explicada pelas restrições da pandemia. Destaque pela negativa para os serviços de alojamento e restauração com uma queda de 3,9% face ao mês anterior. O setor de retalho também registou uma queda de 1,8%, face ao mês anterior, agravando o recuo de 1,9% registado em dezembro. Apesar dos dados de janeiro terem sido superiores ao esperado, é expectável que no curto prazo a recuperação seja restringida pelo agravamento da pandemia devido à segunda vaga do vírus. No segundo semestre, a recuperação poderá acelerar, mas o regresso aos níveis pré-Covid (gap de 3%) ainda deverá ser lento e difícil de alcançar.

Em janeiro, a economia mexicana mostrou resiliência, mas no curto prazo é esperada uma deterioração devido ao agravamento da pandemia

Fonte: Bloomberg

Também em janeiro, as vendas a retalho aumentaram 0,1% face ao mês anterior, após uma queda de 2,7% em dezembro. Numa base anual, as vendas a retalho caíram 7,6% versus uma redução de 5,9% em dezembro. No entanto, a subida mensal verificada em janeiro foi devida ao crescimento de apenas duas categorias num total de oito categorias-chave. As vendas de produtos de saúde aumentaram 4,7%, em termos mensais, o maior ganho desde outubro devido à segunda vaga de Covid-19. As vendas de alimentação e bebidas também registaram crescimento, revertendo a queda verificada em dezembro. As restantes componentes registaram um fraco desempenho, em particular, os bens domésticos e as vendas em supermercados. Os dados confirmam uma recuperação frágil, que assim se deverá manter no curto prazo. Na segunda metade do ano, poderemos assistir a uma recuperação mais sólida do setor de serviços consoante seja possível a reabertura gradual da economia, assente no avanço do programa de vacinação.

Em fevereiro, os dados sazonalmente ajustados do relatório IMSS (Instituto Mexicano del Seguro Social) mostraram a ausência de criação de emprego, face ao mês anterior, após 5 meses de aumentos consecutivos. A média móvel de 3 meses diminuiu para 36 mil postos de emprego versus 50 mil em janeiro. O agravamento da pandemia poderá já ter contribuído para este desempenho, deixando o mercado laboral numa posição fragilizada. Mesmo que a pandemia venha a registar melhorias, a criação de emprego no México deverá continuar a sofrer com a redução do capex, público e privado. O número de pessoas empregadas continua 700 mil abaixo do máximo pré-Covid.

Em janeiro, a produção industrial aumentou 0,2% face ao mês anterior, o oitavo ganho consecutivo. O output total ainda se encontra 3,2% abaixo do nível pré-pandemia, mas já recuperou cerca de 35% desde os mínimos de maio. A subida mensal foi sobretudo explicada pelo output de construção que aumentou 1,5% face ao mês anterior, revertendo parcialmente a queda de 2,2% de dezembro. Os projetos de infra-estruturas do Aeroporto de Santa Lucia e da ferrovia Tren Maya estão por detrás deste desempenho. No entanto, o output de construção está ainda 9,3% abaixo do nível pré-pandemia. Por seu lado, a produção mineira e petrolífera aumentou 0,2% face ao mês anterior, após duas quedas em novembro e dezembro. Neste caso, o output ainda se encontra 3,3% abaixo do nível pré-Covid, mas a melhoria dos preços das commodities sugere que a recuperação deverá prosseguir.

Já em fevereiro, a produção industrial voltou a crescer, desta feita em 0,4% face ao mês anterior apesar dos apagões e das disrupções climáticas sofridas. Numa nota negativa, o setor automóvel permanece em níveis deprimidos, limitando a extensão da recuperação da manufatura e das exportações.

Em suma, a produção industrial poderá registar um abrandamento no primeiro trimestre deste ano. No entanto, a despesa em infra-estruturas e a subida dos preços das commodities poderão sustentar uma recuperação industrial a partir do atual trimestre, o que ajudará a compensar a fraqueza de outros setores da economia.

Em março, o indicador de inflação, Consumer Price Index, aumentou 0,83%, acima da estimativa de consensus de 0,80%. Numa base anual, a taxa de inflação aumentou para 4,7% versus 3,8% em fevereiro. O aumento da inflação reflete a subida dos preços dos alimentos básicos e da energia, que mais do que compensou o agravamento da pandemia e a fragilidade da recuperação do mercado laboral.

Em base sequencial, destaque para a subida de 1,69% na componente não Core em resultado da subida dos preços do petróleo. Já a componente Core registou um aumento de 0,54% versus a média histórica sazonal de 0,32%. Numa base anual, a taxa de inflação Core aumentou para 4,1% versus 3,8%, em fevereiro, correspondendo ao valor mais elevado desde início de 2018.

Em março, a taxa de inflação aumentou para 4,7%

Fonte: Bloomberg

No curto prazo, o outlook para a inflação permanece difícil em resultado dos efeitos prolongados da subida do preço das commodities sobre algumas das suas componentes e à recente depreciação cambial. Assim sendo, é expectável que a taxa de inflação possa vir a atingir cerca de 6,2% no segundo trimestre do ano, nomeadamente pelo efeito base desfavorável da descida do preço do petróleo no período homólogo do ano passado. Possivelmente, a fraqueza da recuperação económica em curso poderá ajudar a reduzir as pressões inflacionistas, a partir do terceiro trimestre do ano, o que poderá trazer a taxa de inflação para cerca de 4%-4,5%, no final do ano.

As pressões inflacionistas aumentaram, no primeiro trimestre do ano, apesar da deterioração da pandemia e da fraca recuperação do emprego

Fonte: Bloomberg

Na sequência deste incremento das pressões inflacionistas, o Banco Central do México (Banxico), na sua última reunião em março, votou de forma unânime por manter a taxa de juro de referência inalterada em 4%, o valor mais baixo desde 2006. De referir que esta decisão tinha sido precedida por um corte de 25bp no mês anterior. Tendo em conta a unanimidade da decisão e o tom cauteloso do comunicado, presume-se que o Banxico não tencione realizar descidas adicionais na taxa de juro, no curto prazo, o que acarreta riscos num contexto de uma recuperação económica frágil, sem ajudas de estímulos fiscais e afetada pelo recente agravamento da pandemia.

Tal como nos anteriores comunicados, o Banco Central alertou para os principais riscos de inflação, mas desta vez preferiu enumerar primeiro os riscos de subida, nomeadamente o aumento da procura de bens, as pressões do lado dos custos e a depreciação cambial. Na frente do crescimento económico, o Conselho do Banco admitiu que a atividade económica abrandou, no primeiro trimestre do ano, e que espera que o output gap se mantenha ao longo do horizonte de projeções apesar da melhoria da procura externa.

Em termos de enquadramento político importa referir que no próximo dia 6 de junho terão lugar eleições intercalares para eleger 500 cadeiras, na Câmara dos Deputados Federal, e quase 20.000 cargos estaduais, incluindo 15 dos 32 governadores. Para já, as sondagens apontam para o bom desempenho do partido Morena, do atual Presidente Lopez Obrador, apesar da desastrosa gestão da pandemia e do fraco desempenho da economia mexicana. Se as sondagens forem confirmadas, será expectável a manutenção da atual política de restrição orçamental, que tanto tem limitado a recuperação.

Em junho, o México terá eleições intercalares

Fonte: El Financiero

Em suma, a recuperação económica apresenta algumas fragilidades no primeiro trimestre deste ano e o agravamento da pandemia restringe o outlook de curto prazo. O aumento das pressões inflacionistas e a ausência de estímulos fiscais também degradam as perspetivas. Pela positiva, a recuperação da economia mexicana também é muito dependente da evolução da procura externa e em específico do andamento da economia dos EUA, o que poderá ser um driver importante. Adivinha-se um regresso lento e algo penoso para os níveis pré-Covid.

Colômbia

Como pode ser observado no gráfico abaixo, o número de novas infeções tem estado a aumentar a um ritmo mais elevado. O programa de vacinação tem avançado de forma lenta, tendo apenas vacinado 1% da população. O governo prometeu acelerar a administração de vacinas, tendo como principal objetivo vacinar 25% da população até junho e 50% até ao final do terceiro trimestre do corrente ano. Ainda assim, no curto prazo, espera-se que o país permaneça vulnerável às novas variantes do vírus e que os novos casos de Covid-19 continuem a aumentar.

As novas infeções têm estado a aumentar a um ritmo mais elevado

Fonte: OurWorldinData

A economia colombiana iniciou 2021 com uma tónica de fraqueza, porém parece ter evoluído de forma positiva no decorrer do primeiro trimestre. Em janeiro, o índice de atividade económica ISE (Indicador de Seguimiento a la Economia), indicador preliminar do PIB, registou uma queda anual de 4,6%, o que compara com um recuo de 2,5%, em dezembro, e um aumento de 3,6%, no quarto trimestre como um todo. Em geral, os números foram negativamente afetados pelo agravamento da pandemia e pela imposição de confinamentos localizados. Numa base mensal, o indicador registou uma descida de 1,5%, a primeira queda desde agosto, mas ainda assim muito inferior ao recuo de 15,7% verificado em abril de 2020, aquando do primeiro confinamento. Pela negativa, destacar a descida mensal de 4,6% no segmento de comércio/transportes/alojamento e restauração, o qual tinha recuado 2,0% em dezembro, ficando agora cerca de 16,7% abaixo do nível pré-Covid. Já o segmento de “outros serviços”, no qual se incluem componentes como a educação e o entretenimento, recuou 2,6% face ao mês anterior, a primeira queda desde abril’20, devido aos confinamentos nalguns locais e às restrições de mobilidade nas principais cidades. Os restantes segmentos registaram recuos modestos enquanto os setores da manufatura e da construção e imobiliário registaram aumentos de 1,1% e 0,1%, respetivamente.

A economia colombiana iniciou o ano com uma tónica de fraqueza, porém parece já ter recuperado algum do terreno perdido

Fonte: Bloomberg

Dados mais recentes provenientes de inquéritos, transações com cartões de crédito e evolução de mobilidade parecem apontar para uma recuperação parcial do terreno perdido em janeiro. Nesse sentido, destaque para os dados das vendas a retalho core, em fevereiro, que aumentaram 14,8% face ao mês anterior. Numa base anual, a taxa de crescimento aumentou para 1,2% versus -6,4%, em janeiro, impulsionada sobretudo pela aquisição de eletrodomésticos.

Em fevereiro, as vendas a retalho core aumentaram 14,8% face ao mês anterior

Fonte: Bloomberg

No mesmo sentido, em fevereiro, o output do setor manufatureiro aumentou 2,3% face ao mês anterior, revertendo a queda registada em janeiro. Numa base anual, a taxa de crescimento aumentou para 0,6% versus -1,6% em janeiro. A melhoria ficou devida sobretudo ao aumento da produção nas “outras indústrias manufatureiras”, nos equipamentos elétricos, nos químicos e no vestuário.

Em fevereiro, o output do setor manufatureiro aumentou 2,3% face ao mês anterior

Fonte: Bloomberg

A recuperação económica parece ter continuado, no primeiro trimestre do ano como um todo, sendo expectável um crescimento trimestral próximo de 1,0%, após um aumento de 6,0% no quarto trimestre de 2020. Aparentemente, o momentum terá começado a diminuir a partir de finais de março devido ao agravamento da pandemia que obrigou à imposição de novas medidas de distanciamento social. A partir de meados do segundo trimestre, será expectável uma retoma mais sustentada à medida na medida dos avanços do programa de vacinação, que permitirá a retirada de restrições. Uma conjuntura caracterizada por taxas de juro historicamente baixas, inflação controlada e subida dos preços das commodities, nomeadamente do petróleo, deverá permitir a recuperação económica ao longo da segunda metade do ano.

Em março, o indicador de inflação CPI aumentou 0,5%, face ao mês anterior, o que compara com uma subida de 0,6% registada no período homólogo de 2020. Numa base anual, a taxa de inflação reduziu-se para 1,5% versus 1,6%, em fevereiro, bem abaixo do objetivo do Banco Central (BanRep) de 3%. A taxa de inflação Core manteve-se inalterada em 1,2%, próxima de mínimos históricos. A inflação dos serviços caiu para 1,1% em março, um mínimo histórico, versus 1,2% em fevereiro. As componentes que mais contribuíram para a modesta subida mensal foram as utilities e a alimentação. Os preços das utilities aumentaram 0,7%, contribuindo em 0,23pp para a subida de março. Já os preços dos alimentos aumentaram 1,1%, face ao mês anterior, contribuindo com 0,18pp para a variação mensal. As restantes componentes chave aumentaram marginalmente ou registaram uma queda. Os números continuam a evidenciar o efeito desinflacionário da pandemia apesar da depreciação cambial. Daqui para a frente, a reabertura progressiva da economia e a subida dos preços das commodities deverão sustentar um aumento gradual na taxa de inflação, que poderá atingir valores próximos de 3,0% no final deste ano.

Em março, a taxa de inflação reduziu-se para 1,5% e a taxa de inflação Core manteve-se em 1,2%, próxima de mínimos históricos

Fonte: Bloomberg

No dia 26 de março, teve lugar a reunião regular do Banco Central (BanRep) onde foi decidida, de forma unânime, a manutenção da taxa de juro de referência em 1,75%. Pela quinta vez consecutiva as taxas de juro permaneceram inalteradas, mas importa referir que nas últimas duas reuniões o Conselho estava dividido, 2 para 5 membros, com os primeiros a defender um corte de 25bp. Porém, desta vez o tom, quer do comunicado, quer da conferência de imprensa, foi ligeiramente mais cauteloso. A recuperação económica mais forte que o esperado, no final do quarto trimestre de 2020, e a resiliência demonstrada no primeiro trimestre deste ano, em conjunção com os estímulos fiscais nos EUA, terão dissuadido a defesa de um novo corte nas taxas de juro. O Banco Central reviu em alta a sua estimativa de crescimento do PIB para este ano de 4,5% para 5,2%.

A inflação permanece controlada e as expectativas de inflação estão bem ancoradas. Ainda assim, o Conselho afirmou que reviu em alta a sua estimativa de inflação para este ano, que provavelmente será divulgada na próxima reunião no presente mês. Para já, o cenário mais expectável será o de manutenção de taxas de juro nos próximos meses, eventualmente podendo ter lugar uma subida no final do ano.

Por último, o Banco Central mostrou-se algo preocupado com a trajetória das contas públicas, salientando que o avanço da reforma fiscal será crucial. Os mercados estão de alerta relativamente ao pacote de reforma fiscal do governo, que deverá ser apresentado ao Congresso ainda este mês.

De recordar que a Fitch afirmou o rating ‘BBB’ da Colômbia com outlook negativo, em novembro de 2020, salientando os riscos ao nível do crescimento económico e as incertezas sobre a capacidade do governo para cortar de forma decisiva o défice orçamental, por forma a estabilizar e/ou reduzir o endividamento após a forte subida da dívida pública, em 2020, para cerca de 60,3% do PIB versus 44,7%, em 2019. A Fitch espera que o défice orçamental diminua de forma gradual para 7,5%, em 2021, e 4,9%, em 2022, versus 9,1%, em 2020.

Aparentemente, o pacote de reforma fiscal prevê a arrecadação de 7,8 mil milhões de dólares, cerca de 2,2% do PIB, em 2022. Aproximadamente 2,9 mil milhões de dólares serão obtidos através do IVA, com o restante a ser arrecadado via impostos sobre famílias e empresas, no valor de 4,8 e 0,8 mil milhões de dólares, respetivamente. A reforma prevê ainda a introdução de um imposto sobre a riqueza de 1% sobre ativos líquidos, entre 1,3 a 4 milhões de dólares, e 2% acima desse patamar. Cerca de 4,5 mil milhões de dólares dos fundos a obter serão destinados ao financiamento das necessidades de despesa do Estado, enquanto 1,5 mil milhões de dólares serão alocados a transferências da Segurança Social. O restante será direcionado para os esforços de reativação da economia.

Caso seja aprovada a reforma acima referida, o governo conseguirá controlar as contas públicas, pelo menos temporariamente, acalmando as tensões e receios existentes relativamente à sustentabilidade da dívida do Estado colombiano. Será um passo crucial para a manutenção dos custos de financiamento da Colômbia em níveis confortáveis.

Em termos de enquadramento político, importa referir que o atual governo dispõe de maioria em ambas as Câmaras devido às alianças realizadas nesta legislatura. Neste sentido pode dizer-se que o país goza de estabilidade política. As eleições gerais terão lugar em 2022 e certamente que a pandemia e a reforma fiscal serão os fatores críticos a serem monitorizados.

Em suma, no curto prazo, poderemos assistir a algum abrandamento na recuperação económica devido ao agravamento da pandemia que obrigou à imposição de novas restrições, a par com um lento programa de vacinação. No entanto, na segunda metade do ano será expectável uma aceleração na retoma económica assente em taxas de juro historicamente baixas, inflação controlada e subida dos preços das commodities, em especial do petróleo. Estes fatores por si deverão permitir uma melhoria da trajetória das contas públicas, que poderá ser reforçada com a aprovação da nova reforma fiscal.

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